#BemMeQueroSempre

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domingo, 30 de agosto de 2015

Livro "Viagem ao Coração de Deus" - Erik W. Jam

Oiii, gente!!! Depois de um tempinho em off, aqui estou!! Foi um período de bastante reflexão, correria e muita transformação interior, é claro! 

Tive o melhor aniversário de toda a minha vida! Foi o 23 de agosto onde eu tive mais coisas que agradecer, onde me senti completa! E amei!!! Recebi mensagens de todas as pessoas que esperava e até daquelas que não esperava...rs

Musicalmente falando, estou numa fase bem "sertaneja universitária", com músicas bem animadas, misturando também um pouco da melancólica MPB...rs

Continuo viciada em livros e neste post vou falar um pouco sobre minha atual leitura: "Viagem ao Coração de Deus" de Erik W. Jam, que tem como autora espiritual a médica indiana Mestra Sárada Shanti. Ela narra suas experiências após a morte do corpo físico. Apesar de relatar aquilo que já conheço um pouco devido ao Espiritismo, tem uma voltagem diferente, pois mostra muito o espiritualismo indiano.




Sárada Shanti é convidada para encontrar com Ashara-menino, um espírito altamente evoluído que adota a figura de uma criança. Ashara traz muitas lições que tem sido muito úteis para mim. Tenho feito essa leitura com os olhos sempre embaçados pelas lágrimas de emoção e gratidão por sentir tanta paz!

Separei três trechos que mais me tocaram por enquanto, já que ainda não terminei a leitura.

O primeiro é a Parábola da Borboleta. Vou tentar resumi-la da maneira mais fiel possível, pois é muito longa.

No jardim de uma casa, havia uma bela borboleta com asas coloridas. Apesar de sua beleza, ela vivia sempre aterrorizada, pois sentia medo do filho do jardineiro, que vivia tentando capturá-la. Ela não tinha paz, pensava até em morrer para não sofrer mais. Um dia, uma formiga disse a ela que sabia como acabar com seu problema. Disse para a borboleta que o garoto queria pegá-la por causa de suas belas asas, e que se ela não as tivesse ficaria em paz finalmente. Para isso acontecer, bastava apenas a borboleta descer até o chão e deixar com que algumas formigas cortassem suas asas. Cansada de tanto sofrer, ela permitiu. Em poucos instantes, centenas de formigas cortaram suas asas. Quando ela estava pronta para agradecer, sentiu uma dolorosa ferroada. Seu primeiro impulso foi voar e fugir, mas não tinha mais asas. As ferroadas aumentaram e provocaram a morte da borboleta. Enquanto as formigas carregam a borboleta, o filho do jardineiro viu tudo, pegou o par de asas coloridas e se foi.



Se pararmos para pensar, muitas vezes nos comportamos como esta borboleta. Quando deixamos de amar com medo do sofrimento, quando não damos o melhor de nós com medo de que os outros não nos aceitem como somos. Enfim, não nada pior do que ter medo de um sofrimento que não aconteceu ainda, e pior: que pode nem vir a acontecer. Quanta vida jogada fora...

O segundo trecho que me tocou fala sobre a "tigela invisível". Uma das pessoas presentes no encontro com Ashara pergunta a ele porque o homem contemporâneo está cada vez mais afogado em ansiedades e angústias. A sublime entidade responde:

"Imaginemos que cada homem traga, dentro de si, uma tigela invisível, funda e de bom tamanho. Nesse receptáculo, que representa o seu continente psicológico, o homem vai colocando seus muitos desejos, suas muitas decepções, medos, preocupações, perplexidades diante da vida e, sobretudo, seus íntimos e irrevelados conflitos. Naturalmente, com o passar do tempo, esses elementos sobrepostos ocuparão todo o espaço da tigela. A partir daí, o receptáculo invisível não poderá acolher novos conteúdos, sob o risco de transbordamento, ocasionando crises de proporções imprevisíveis. (...)
Se o homem, com esforço próprio, conseguir esvaziar, ao menos um pouco, a sua tigela invisível... estará criando novos espaços para acolher ideias e sentimentos positivos - elementos de carga energética curativa e harmonizadora. Quando a tigela está completamente lotada, não há como receber nem mesmo os tãos necessários conteúdos benéficos" !



O terceiro trecho que separei fala sobre SOLIDÃO:

"O homem loiro fez sua segunda indagação:

- Sublime Ashara, como devemos encarar o sentimento de solidão, de vazio quase absoluto, que ocasionalmente nos ataca e nos deprime?

Assim lhe respondeu o Ashara:

- Estar só é estar apenas consigo mesmo! Quem não é boa companhia para si mesmo deve tentar se transformar em uma criatura melhor, mais agradável e mais interessante! E isto sempre é possível, desde que exista o sincero propósito evolucional, a aspiração de trabalhar pelo próprio equilíbrio e pela própria felicidade! Existem, bem sabemos, criaturas que se queixam de solidão quando, na verdade, o que estão sentindo é simplesmente algum tipo de desamparo, de insegurança, de carência amorosa, ou mesmo um tédio existencial. A palavra "solidão" é sempre muito utilizada para definir uma mescla de carências emocionais - carências essas que não podem ser supridas com a simples presença de uma companhia!

-Sublime Ashara, qual o primeiro passo para estar bem consigo mesmo?

-Aprender a se querer bem, se tratar bem, demosntrando carinho a si mesmo, por meio de pequenos gestos de auto-respeito e de autopreservação".



Vale ressaltar que este livro foi publicado em 1997, mas a narrativa da autora espiritual Sárada Shanti é de 1960. Isto quer dizer que o "bem-me-quero" já era solução para a maioria das aflições há muito tempo.

Muitos podem não acreditar na história, por se tratar de um relato espiritualista. Mas estas lições transmitidas devem ser olhadas com muita atenção, deixando a origem do livro em segundo plano.

Para encerrar, escolhi um hino do Hinário Adventista, chamado "Haja paz na Terra". É também cantado todos os domingos no Centro Espírita Perseverança!

"Haja paz na Terra, a começar em mim"!

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

"Amigo é coisa pra se guardar..." (Sobre amizade e amor inteiro)

Olá, queridos leitores!! Finalmente apareci, né?
Ainda continuo de molho... Espero que só por mais esta semana. 🙏
Sumi um pouquinho porque estava sem inspiração para postar e me dediquei a escrever um pouco para o meu livro. Além disso, dá uma preguiça danada de ligar o notebook... Ah, deixa eu avisar: estou postando do celular, por isso está com a letra preta e mais apagado do que as outras postagens.
Mais uma vez, vou acatar uma sugestão da Vanessa, que dessa vez quer que eu escreva sobre a importância das amizades.
Vamos lá! 😃
Para mim, amizade é tudo na vida de uma pessoa. Os meus valem mais que todos os diamantes.
E hoje eu tenho certeza que amigo não é aquele que passa a mão na sua cabeça sempre. Aliás, fique esperto se isso acontece com frequência.
Amigo de verdade briga, te magoa, toca bem na sua ferida, faz você chorar. Mas faz isso com a melhor das intenções, porque ele te ama e torce pela sua felicidade.
Amigo verdadeiro fora de casa existe sim! Tenho amigas valiosíssimas que não são do mesmo sangue que eu, mas que tenho certeza que me adotaram com o coração, assim como eu as adotei. 💜
E para começar, temos que ser amigos de nós mesmos. A gente deve sempre querer aquilo que é melhor, que fará bem. Sem isso, como vamos oferecer algo a alguém?
Tem uma frase que diz tudo: "Amigos verdadeiros são como o Sol. Não precisam aparecer todos os dias para saber que eles existem". E é a pura verdade. Quando a amizade é verdadeira, não há cobrança, ninguém se vê por obrigação. É como aquela história onde a planta que é regada demais morre. Tudo o que é sufocado morre.
Sou grata a todos os amigos que passaram por minha vida! Gratidão a aqueles que estão comigo sempre (Deia, Van, Rita, Gezete, Katia, Paty, Rita, Elaine e tantas outras), gratidão aos meus familiares que também são meus amigos, pois me querem bem.
Por fim, gratidão a aqueles que já não estão presentes na minha vida, pois cumpriram sua missão na minha caminhada, com o tempo certo!!!
Espero que na simplicidade deste texto (e que simplicidade hein) eu tenha dado o meu recado!! 💋

domingo, 2 de agosto de 2015

"Ele é do tipo 'cara valente'..." (Sobre os caras que fogem)


"Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir..."


Hello, people!!! Depois de uma semana onde quase beirei a linha entre a sanidade e a loucura, cá estou!! O meu pequeno pé de bailarina resolveu piorar um pouco e, muito contrariada, tive que ceder e ficar em repouso, longe dos meus "momozins". À essa altura, já deve ter meia dúzia indo para a faculdade...rs Tá, eu sou exagerada...rs

Aproveitei essas férias forçadas para me dedicar ao meu novo livro "#QueridoBlogário". Por causa disso, nosso cantinho criou pó e teias de aranha... Que dó, que dó!! ;(

Massssss eu volteiiiiii!! E atendendo ao pedido de uma das minhas melhores amigas, vou falar sobre os "Caras Valentes", ou melhor, aqueles caras que tem o dom de aparecer repentinamente na vida da gente e sumir com a mesma rapidez.

Para escrever esse post, li algumas coisas a respeito e conversei com meu terapeuta sobre o assunto. Tudo bem que era para eu ser expert no assunto, mas não me considero assim. Bom, vamos ao que interessa, né?

Você está linda, bela e sozinha. Ele entra na sua vida. Ou porque alguma amiga apresentou,ou porque ele tem algum amigo em comum e por isso te adiciona no Facebook, ou porque você e ele estão na mira daquela flecha enferrujada do cupido, enfim, por milhares motivos que dariam para escrever um livro.


Você pode reagir a essa entrada de muitas maneiras. Se você for igual a mim, vai gamar na hora e crer que dessa vez achou o cara da sua vida. Tá bom, eu não sou mais assim... (California Boy, obrigada por transformar meu molenga coração em uma rapadura! ).

Se ele for meigo, atencioso, interessante, você vai acabar cedendo e aceitando sair com ele. Chega o dia do tão esperado encontro. Você se produz toda e pensa em todas as coisas que vai dizer sobre você, sobre o que vai querer que ele saiba, o que vai esconder... O momento supera suas expectativas, ele demonstra que está adorando tudo. E você, gatinha? Está nas nuvens, tipo I believe I can Fly... Vocês se despedem. Você e suas amigas ficam afoitas de tanta animação por finalmente ter dado certo com alguém.

No dia seguinte, nada. Nem uma mensagem, nem uma ligação. Ah, acontece. Ele pode ter dormido o dia todo, pode ter ido levar o cachorro para vacinar durante todo o sábado (Amo essa desculpa, foi a mais criativa até hoje!!!). O servidor do Whatsapp pode estar em manutenção também, né? Vamos esperar!!


Passa um dia, passam dois dias, passam três... E nada... Aí você tem a plena certeza de que:

1- Ele foi abduzido por extraterrestres e teve o celular confiscado;
2- Ele deve estar atolado de trabalho;
3- Foi levar o cachorro pra vacinar de novo, dessa vez lá na NASA;
4- Ele não gostou tanto assim...

Ele sumiu. Como lidar com isso? Será que o problema sou eu? O que deu de errado?

Bom, não dá para saber o que realmente passou pela cabeça dele. O motivo mais óbvio seria que ele não gostou tanto assim de você. Mas não porque você tenha feito alguma coisa errada, simplesmente não rolou aquele "tchan", e provavelmente ele tenha tentado curtir ao máximo para não perder a viagem...

Pode ser também que ele tenha conseguido tudo o que queria, nada muito sério. Pode ser que ele tenha medo de se envolver, de ser passado para trás... Os motivos são milhares, como eu já disse... Mas é algo cada vez mais comum de acontecer.

Por isso temos que mudar o foco. Pensar na nossa atitude dali para frente. Em primeiro lugar, devemos manter a cabeça e o amor próprio lá no alto!! É dificílimo, porque não tem como não se sentir rejeitada quando isso acontece, é a tendência. Mas esse pensamento deve ser extinto. Pois o cara que some, pode ter a explicação mais nobre do mundo, mas não deixa de ser um babaca. Que bom seria se ele mandasse uma mensagem dizendo "Olha, gostei do nosso encontro, mas vamos manter a amizade, ok"? Sonho nosso, esse cara não existe. Até existe, mas ele não é perfeito! Ele é sincero e duas semanas depois, volta cheio de amor. Ah, e ele desmarca encontros para levar o cachorro para vacinar durante o dia inteiro, em pleno sábado. (Gente, juro que não é trauma, ok?).


Devemos nos sentir aliviadas quando um cara some assim. Pois é melhor sofrer no comecinho, do que ficar iludida e presa durante um bom tempo inútil.

E definitivamente, nós não merecemos caras babacas!!!!

Por isso, vamos nos juntar com a Maria Rita e cantar bem alto:

"Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai não

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver
Nesse mundo de mágoas"