Namastê, gente amada!!!
Volteiiii!! Com uma certa irregularidade, confesso. Estava escrevendo todos os fins de semana, mas não estava 100%. Às vezes, tinha uma ideia mega legal em plena quarta-feira à noite, mas deixava para amadurecê-la no final de semana, e muitas vezes, aquela inspiração brilhante passava e o texto saía sem a alma que eu queria. E como virginiana fiel ao signo que sou, gosto de fazer as coisas de uma forma perfeita, afinal você sabe qual o tempo verbal favorito do virginiano? PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO... ;D Voltando... Escritor tem que escrever quando tem inspiração e é assim que vai ser daqui pra frente hehehehe
Aqui em Sampa está um dia chuvosinho e frio, combina com a música que escolhi para iniciar a postagem. Mas a escolhi também porque combina um pouco com o meu momento interior. Estou sendo "tão chuva" durante os últimos dias.
Esta naquela vibe maravilhosa pós niver, cheia de planos e tal. Aí chegou o dia da terapia com o querido Dr. Arthur. Ele iniciou a sessão pedindo para que eu falasse de mim e fiquei uns vinte minutos falando de coisas do meu trabalho. Ele fez uma pausa, olhou bem sério para mim e disse: "faz uma semana que nos vimos e a única coisa que você tem a dizer sobre você é isso"? Nessa hora, geleiras se quebraram, ondas altas se formaram, trovejou... Tudo isso dentro de mim, é claro... Percebi que estava caindo no mesmo erro de sempre: focar tudo no lado da vida onde as coisas vão melhor, empurrando o que não vai tão bem assim para debaixo do tapete.
Naquela sessão já iniciamos um trabalho mais intenso, pela primeira vez chorei de soluçar e minha alergia atacou de uma maneira inexplicável, mas conforme fomos fechando os assuntos, fui me recuperando. Precisei ser chuva, provocar enchente, fazer estrago para me curar naquele momento.
Chegando em casa, fui conversar com minha amiga sobre o que aconteceu e chegamos a uma conclusão: pessoas muito intensas, muito sensíveis e que passaram por muitas coisas nunca se recuperam totalmente. Teremos nossos momentos felizes e também os momentos de tribulações. Por isso, devemos nos vigiar eternamente.
Cada pessoa é como uma cristaleira. Às vezes, alguns copos quebrarão, mas não devemos lamentar por eles, pois sempre haverão outros copos mais lindos ali. Deveremos sempre tomar cuidado para não acabarmos com todos os copos, devemos sempre mantê-los limpos e isso dará muito trabalho.
Hoje sei (sei, não entendo e nem aceito) o porquê de muitas pessoas preferirem viver de aparências ou escondidas atrás de seus problemas, é extremamente difícil encarar a nós mesmos, acabar com todos os fantasmas.
O que deixo aqui, como um conselho de amiga, é o seguinte: nunca deixe um sentimento para depois. Trabalhe com suas emoções na hora em que elas aparecerem. Quanto mais tempo você demorar para resolver isso, mais dolorosa e difícil será a cicatrização dessa ferida. Tapete foi feito para enfeitar, não para abrigar sujeira.
E o mais importante: NUNCA SINTA VERGONHA DE SEUS SENTIMENTOS!! Para quem sente, toda dor é legítima e só quem sente sabe o que é. Reconhecer que tem uma sujeirinha para trabalhar já é 50% da solução total do problema!
Vou encerrar com alguns trechos da música "Quando fui chuva" da Maria Gadú, que usei para iniciar o post. Depois, virá o vídeo da música "Felicidade" do Marcelo Jeneci!!
Ótima vida a todos!! Até qualquer hora! ;)
Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca
E mesmo que em ti me perca,
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela
"Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem"! ("Felicidade" - Marcelo Jeneci)
FAIXA BÔNUS: "Quarto de dormir", a música que ouvi durante toda a postagem!! ;) (Jeneci, casa comigo??)
Nenhum comentário:
Postar um comentário