#BemMeQueroSempre

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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sobre as decepções, o tempo e a colcha de retalhos...

Adoro quando tenho ideias confusas... Talvez porque eu ainda seja um pouco confusa...hahaha... Pensando no que escrever, me surgiram duas ideias: o tempo e a colcha de retalhos. Falar sobre decepções foi uma sugestão da Vanessa, que já teve um post só pra ela...rsrs 

Acho que os três temas se conectam de alguma forma... Vamos começar a falar sobre o tempo...

Ah, Santo Tempo... Martha Medeiros escreveu uma frase em uma das crônicas ("O Centro das Atenções") do seu livro Montanha Russa que é bem popular: "O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções".

Quantas vezes a gente acha que não vai suportar um determinado sofrimento na vida? Em um primeiro momento, a dor esmaga o coração, parece que não vai passar nunca. Então passa um dia, uma semana e aquele "gigante" diminui de tamanho. Essa é a mágica do tempo.

Mas ele, o tempo, é educado. Ele só age quando damos permissão para ele agir. Temos que acreditar que aquela dor é passageira e dar a ela apenas a importância que ela realmente tem. Pode se passar um século, mas se você não se der a chance de esquecer o sofrimento, ele não vai sair de você... Infelizmente, não...

Sei que pode ser uma baita de uma besteira, mas diante do que passei e senti, hoje penso que a gente sofre determinadas coisas por querer. Só quando disse "chega", a vida começou a sorrir pra mim em todos os sentidos. Fui à luta, aliás, ainda vou à luta por aquilo que quero. Sei que se ainda não aconteceu algo que desejo, é porque ainda não está no tempo certo.

Amo uma frase que diz: "No fim, tudo dá certo. Se não deu, é porque ainda não chegou o fim". Ou seja, ainda é tempo de lutar!

Sobre as decepções, acho que é um assunto que todo mundo fala, mas que ninguém está preparado para lidar com ela. É muito simples, principalmente quando a decepção é amorosa, falar para quem está sofrendo que deve "partir pra outra", "desencanar"... Mas quando a dor é nossa, o caso muda de figura... "Um peso, duas medidas"... Vale a pena sofrer, perdoar se for preciso...

Lógico que é punk ver alguém que a gente gosta sofrendo por quem não vale a pena (amigas, obrigada, eu amooo o apoio que vocês me dão até hoje... e as broncas também... :D), mas só a pessoa que se decepcionou pode dar o comando de stop no sofrimento. 

E a Colcha de Retalhos, Juliana? Em minhas doidas reflexões, cheguei a conclusão de que cada ser humano é uma colcha de retalhos. O tempo vai tratando de unir cada pedacinho de amor, de dor, de riso, de aprendizado... Cada um é uma colcha única, com uma beleza particular. E cada pessoa que passa pela nossa vida, deixa em nós um retalho da sua colcha também, o que torna tudo mais bonito ainda. E as decepções, por incrível que pareça, podem formar lindos retalhos em nossa colcha, só depende da gente... ;)

Bom, por hoje é só... Espero ser um lindo retalho não só na colcha de cada um que ler esse post, mas sim de cada pessoa que cruzar o meu caminho...

Não vou encerrar com a música do Chitaozinho e Xororó, "Colcha de retalhos", vou encerrar com uma que também não tem nada a ver com o texto, mas que eu adorooo e é super animada!! Pra vocês: "Beleza Rara", da Banda Eva!!

Eu não posso deixar que o tempo te leve jamais para longe de mim
Pois o nosso romance minha vida é tão lindo
És quem manda e desmanda nesse coração que só
Bate em razão de te amar
Daria o mundo a você se preciso
Você tem o aroma das rosas, me envolve em teu
Cheiro e assim faz ninar
A imensa vontade de estar ao seu lado
Nem o mar tem o brilho encantante como o dos teus olhos
Minha pedra rara
Eu não vou negar sem você meu mundo pára
Mil voltas e voltas que dei, querendo de uma vez encontrar
Alguém que levasse a sério amar
Mil voltas e voltas que dei, querendo de uma vez encontrar
Um alguém igual a você beleza rara
Hoje sou feliz e canto
Só por causa de você
Hoje sou feliz, feliz e canto
Só porque amo, amor, você.


Clique para ouvir a música


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